sábado, 7 de setembro de 2013

Bom dia... e o Sol voltou...


Nos últimos anos, tem crescido o desejo de se encontrar um meio de vida mais natural.
Muitas pessoas anseiam por uma volta aos tempos em que havia um relacionamento mais saudável entre o homem, os animais e as plantas, uma vez que estão se decepcionando cada vez mais com os métodos modernos de cultivo.
Esta reação  pode ser um despertar de nossos instintos primitivos reprimidos há tanto tempo. Nascemos para coexistir com as outras vidas deste planeta, e existem implicações esotéricas a essa tendência de nos voltarmos cada vez mais ais nossos jardins e ás nossas hortas, a fim de cultivarmos alimentos naturais de forma natural.
Mas, realmente, precisamos ferir a terra dispondo-a em linhas retas para alcançarmos os resultados que queremos?
Por que não deixamos que a natureza se encarregue disso? Se você esquecer as ervas daninhas e simplesmente deixar a terra sem cultivo, na primavera seguinte encontrará uma variedade de plantas que gostam do seu solo e de você. Dos milhões de sementes espalhadas pelo vento, aquelas que caírem e germinarem em seu jardim serão exatamente as que possuem as mesmas vibrações do lugar em que você vice – e as sua próprias vibrações. O solo, a água, o ar, os animais,  as plantas, e os seres humanos, que possuem uma afinidade quanto á natureza, se encontrarão e formarão uma comunidade que será autossuficiente, se alimentará e se renovará por si própria.
Seu jardim é o seu espelho. Nele você pode ver a sua própria configuração. Se, por exemplo, ele estiver repleto de margaridas, gramíneas e azedas, isto significa que o seu solo é ácido e que o seu sangue talvez tenha uma tendência á acidez. Estas plantas neutralizarão o solo através da introdução da greda. As plantas são grandes alquimistas; elas produzem as substâncias que o solo, em que elas crescem, não contém. Ao ingerir estas plantas ) ou seja, ao ferver o rizoma da gramínea como chá ou ao decorar a salada com as margaridas) pode-se neutralizar a acidez do sangue e assim evitar a ciática, o lumbago e o reumatismo.
Portanto, a natureza cuida de nós. Mesmo antes de sabermos que estamos doentes, a erva medicinal apropriada estará crescendo em nossos  jardim – se não a arrancarmos!
É o nosso orgulho que estraga tudo. O paraíso nos rodeia, esperando para ser recriado. Mas somos todos Adôes e Evas  irresponsáveis.  Achamos que a natureza é incapaz e que nós podemos melhorá-la.
E, então, criamos campos artificiais de uma única colheita, que atraem enxames de insetos, ou cultivamos gramados imaculados com muito trabalho e máquinas caríssimas, porém sem um dente-de-leão.
E quando  todo o exaustivo trabalho estiver terminado, sentaremos no terraço e examinaremos nossa obra, atacados por cálculos biliares que os dentes- de – leão poderiam ter evitado.
Talvez um dia a Terra volte a ser outra vez o paraíso original que era -  quando aprendermos a aplicar o conhecimento profundo das plantas em nossas vidas.
“ Olhai os lírios do campo  como eles crescem: não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.”
 Do Livro  A Magia das Plantas – Mellie Uldert

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